Secura na garganta
e o cheiro
das pedras cozidas pelo sol,
irradiando.
E o guerreiro de vento,
à minha frente,
é aviso de morte ou é centelha?
Terminou a guerra.
A pátria, agora, são os grãos
desse leito de areia
onde embruteço.
As pernas
que distância enorme
do comando do cérebro
distância maior
que do Egito a Hatusas
e eu não movo as pernas
e pesa o coração
mas a cabeça pensa
e enxerga a areia:
pátria última
em que me reconheço.
CRÔNICA DO TEMPO DE GUERRA
À espera da guerra • Navegante nórdico • Naufrágio
Campos catalaúnicos • O guerreiro reflete enquanto marcha
Crônica do cerco e destruição • Noite no deserto
Agonia • Visão dentro da agonia • Depois dos Hunos
A última batalha se desenha • O nome